John Peter Russel, 1886.
Vincent retratado por
Paul Gauguin, 1888.
Vincent retratado por
Paul Gauguin, 1888.
Henri de Toulouse Lautrec.
* * *
Vincent escreveu centenas de cartas a seu irmão Théo. Nelas
ele compartilhava tudo o que era. Atualmente elas servem
como documento histórico, biográfico e artístico de Van Gogh
o homem que nunca quis ser mais do que era. O trecho da
carta postado abaixo mostra um pouco de seu coração que,
assim como suas obras, era cheio de verdade.
* * *
(Trecho da carta de Vincent a seu irmão Théo van Gogh)
Isleworth, 26 de agosto de 1876
Caro Théo
( ... )
Todos os dias nós estudamos a Bíblia, o que nos
dá os melhores sentimentos de alegria.
Nenhum dia passa sem orar a Deus e sem falar
sobre ele.
( ... )
De vez em quando um deles começa a cantarolar
um trecho de cerca de hino ou outro, e então há
algo da "velha fé" em mim. Ainda estou longe de
ser o que eu quero ser, mas com a ajuda de Deus
vou ter sucesso. Eu quero estar vinculado a Cristo
com vínculos inquebráveis e sentir esses títulos.
A entristecer-me mas sempre alegre. para viver
em e para Cristo, para ser um dos mais pobres do
seu reino, mergulhado no fermento, cheios do seu
Espírito, impelido por seu amor, repousando no
Pai com o repouso de que eu escrevi para você em
minha última carta. para tornar-me aquele que
encontra o repouso somente n'Ele, que deseja nada,
mas ele na terra, e que permanece no Amor de Deus
e de Cristo, em quem estamos intensamente ligados
uns aos outros.
( ... )
Agora, boa noite, durma bem e, se você orar à
noite, pense em mim como eu lembro de você.
Boa noite, meu rapaz.
Um aperto de mão de seu irmão amoroso,
Vincent
( Traduzido por Johanna Bonger, editado por
Robert Harrison, número O74 )
* * *
6 meses depois, em 25 de janeiro de 1891. Os dois encontram
-se enterrados no cemitério municipal de Auvers-sur-Oise.
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